quinta-feira, 9 de abril de 2015

Síndrome do Botão Amarelo

  Mais um fato apurado ao longo da minha carreira profissional foi a descoberta “quase científica” de uma nova síndrome... a do “Botão Amarelo”.
  Nas organizações como um todo encontramos os mais diversos perfis profissionais. Sobre estes perfis poderia escrever por horas, mas neste momento vou focar no que leva à esta despercebida síndrome.
  Em várias oportunidades encontrei profissionais totalmente focados em suas atividades, orgulhosos do que fazem e que adoram explicar o que e como fazem seu trabalho. Mas muitas vezes não buscam entender porque o fazem, no que impacta ou mesmo o que poderia ser melhorado para estabelecer um melhor resultado, mas mesmo assim ele é muito eficiente no que faz.  Este profissional sofre da “Síndrome do Botão Amarelo“.
  Para ilustrar vou contar uma experiência que tive em uma empresa ao qual prestei consultoria.
  Em uma manhã de outono, fazia eu uma visita a área industrial da empresa. Me apontaram um senhor, já de cabelos grisalhos, que darei o nome de Sr. José.  O Sr. José completara naquele dia 20 anos de empresa, e por ser um colega muito querido muitos iam parabeniza-lo.
  Já no meio da tarde consegui um tempinho para conhecer um pouco o jubilando. Me aproximei e mesmo sem me conhecer estampou um sorriso cativante.   Me apresentei, parabenizei e perguntei qual era o trabalho dele.
  Mas do que depressa e com muito orgulho, me mostrou um painel de ficava localizado logo a sua frente.  Neste painel havia alguns botões, sendo que ao centro três se destacavam. Um verde e um vermelho com formato quadrado, e um amarelo em formato arredondado. Com grande empolgação me disse que o seu trabalho era apertar o botão amarelo toda vez que o maquinário, que ficava ali próximo, tocasse um breve apito.
  Se aproximou e me disse orgulhoso que ele era o único que fazia este trabalho na empresa, e que sempre o fez desde a sua admissão.
  Achei a situação muito intrigante e óbvio que várias e várias perguntas vieram à minha cabeça. 
  Perguntei o que exatamente acontecia para este apito soar no maquinário, e o que a ação de apertar o botão amarelo causava no mesmo. Para minha surpresa a resposta foi “eu não sei. Só aperto o botão quando precisa!”.
  Naquele momento de reflexão me surgiram milhares de questionamentos. E continuei as perguntas mas agora tentando entender o que faz uma pessoa apertar um botão por 20 anos sem saber o que ele faz.
  Mas Sr. José, o que senhor nunca teve curiosidade em saber porque faz este trabalho? Sim! Uma vez perguntei, mas o “rapaizinho” me explicou com uns “palavriado” que resolvi deixar pra lá.
  Mas Sr. José, na mesa tem outros botões, para que servem? Não sei! Só uso o botão amarelo redondinho.
  O senhor nunca apertou nenhum dos outros botões? Não! Morro de medo de fazer isto e estragar alguma coisa.
  Mas Sr. José, o senhor é feliz com o que faz? Sim! Só faltei ao trabalho quando realmente estava doente sem poder me manter de pé, caso contrário nunca deixei de vir trabalhar. Sei que meu trabalho é importante!
  Já pensou em mudar de setor, buscar outra oportunidade? Já sim! Mas aqui eu domino o que faço. “Em time que está ganhando não se mexe, né?!”
  Tentei não transparecer minha desilusão, pois a alegria dele cativava quem o olhava. O abracei parabenizando mais uma vez e segui com meu trabalho.
  Quantas vezes nos deparamos com colegas assim? Ou mesmo, será que nós não possuímos esta síndrome?
  Talvez algumas destas perguntas poderão lhe ajudar em um autodiagnostico:
     - Há quanto tempo executa o mesmo trabalho?
     - Tem consciência de porque o executa?
     - Sabe o impacto da não execução do mesmo ocasiona à organização?
     - Já parou para pensar o que você poderia melhorar no seu trabalho para executa-lo de uma forma mais produtiva?
     - Você busca aperfeiçoamento pessoal e profissional?
     - Já tentou se lançar ao desconhecido, fazendo o seu trabalho diferente, buscando outras formas de executa-lo?

  Se a resposta para a maioria das perguntas for “NÃO”, você pode estar sofrendo desta síndrome silenciosa, mas que pode acabar por liquidar com o grande profissional que você acredita ser. Sem dó nem piedade.

  O tratamento não é doloroso, mas não é fácil.  Depende de tomar a sua decisão, de sua vontade, de seu empenho e principalmente de VOCÊ!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Nera arrogância!

Noto que o primeiro sinal de um arrogante é acusar a outra pessoa de arrogante.
O arrogante erra como qualquer um outro. Porém este, quando percebe que está errado continua errando. Não consegue ter um pouco de humildade para assumir o seu erro.

Depois do erro cometido pode até se arrepender. Porém lhe falta coragem de dizer: "Desculpe! Eu errei."

A sua arrogância a transforma de uma pessoa amada em uma pessoa desacreditada, sem um minimo de compaixão. Pois nos seus erros leva junto quem estiver pela frente, não importando quando nem o quanto as está ferindo e magoando.

Com o passar do tempo ela perceberá que toda aquela "razão de mil motivos", era "burrice de uma besta só". E isto foi tão devastador que estará sozinha, em algum canto.

Procurará pessoas novas, que não conhecem este seu lado, mas ao mesmo tempo que deixa para trás este passado, deixa também as pessoas que mais se importavam com ela, do jeito que ela era... como sempre foi.

Sempre é tempo de mudar, voltar atrás, pedir desculpas. Pode que isto não a leve novamente onde estava antes de tudo, ou mesmo de volta para a confiança dos seus. Mas as levará à um caminho de paz espiritual.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Um novo caminho!

"A decisão de RECOMEÇAR pode levar ao mesmo resultado atual. Talvez a melhor decisão seja INICIAR um novo caminho. " 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Você pode errar!

"Você pode errar! Desde que saiba onde errou. Isto possibilita a correção do erro, ou pelo menos a consciência dele para não errar novamente!"